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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Irritado, Mário Gobbi diz que o Corinthians foi 'operado'

Presidente alvinegro dispara contra árbitro e não esquece a Conmebol: 'Paulistão é maior do que a Libertadores'



Os jogadores do Corinthians saíram irritados após o empate sem gols contra o Emelec (ECU), em Guaiaquil, na bronca com o árbitro José Buitrago, da Colômbia.
O atacante Jorge Henrique, expulso no início do segundo tempo, já reclamava da arbitragem no intervalo. No primeiro tempo, ele havia sido advertido com um amarelo após revidar uma falta não marcada.
– Além de ser fraco, o juiz é caseiro. Às vezes, nem é falta e ele está marcando, isso atrapalha – disse.

Após o jogo, o presidente Mário Gobbi Filho disparou contra o árbitro e também contra a Conmebol.
– A sensação foi que ele operou o Corinthians. É um incompetente. A Conmebol tem de afastar esse árbitro e puni-lo – esbravejou o mandatário, que ainda completou:
- Isso é uma vergonha, varzeano. Só um incompetente para fazer isso que fez hoje. O Corinthians tem um time que custa milhões para disputar um varzeano. O Brasileiro é muito maior que a Libertadores. O Paulistão é muito maior do que a Libertadores. O Corinthians não vai ser mais roubado como foi - disse, descontrolado.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sem marmelada, Uruguai vence o México, e os dois estão classificados para próxima fase

México
México
0 x 1
Uruguai
Uruguai

Mexicanos ficam em segundo lugar do Grupo A e serão os adversário da Argentina nas oitavas de final. Sul-americanos encaram a Coreia do Sul


As suspeitas de um possível jogo de compadres, em que um empate classificaria as duas equipes, não se confirmaram. Em uma partida disputada normalmente, até porque o vencedor muito possivelmente evitaria enfrentar a temida Argentina - a vencedora do Grupo B - já nas oitavas de final, o Uruguai venceu o México por 1 a 0, gol de Suárez aos 43 minutos do primeiro tempo, garantindo a primeira posição do Grupo A e voltando às oitavas de final de um Mundial, fase que não disputava desde 1990, quando foi derrotado pela Itália por 2 a 0.

O México foi a campo com uma formação diferente da que havia usado nas duas primeiras partidas, lançando logo de início o veterano Blanco de 37 anos, e a revelação Andrés Guardado, ambos com forte característica ofensiva. Já o Uruguai manteve seu esquema de jogo, substituindo apenas o zagueiro Godin, lesionado, por Victorino.

O jogo

A partida começou com as duas equipes buscando o ataque, e a primeira chance de gol foi do Uruguai, com Suárez, que aos seis minutos recebeu livre pela direita e chutou cruzado e rasteiro, assustando o goleiro Perez, que viu a bola passar perto de sua trave direita. Os três atacantes uruguaios marcavam a saída de bola dos mexicanos, não dando espaços para a criação das jogadas.

A marcação sob pressão no ataque, no entanto, deixava o time menos compacto, e o México, quando conseguia furar o bloqueio inicial, ia ao ataque com Perigo. Franco e Blanco tiveram chances de marcar, mas a pesada zaga uruguaia formada por Lugano, Victorino e Fucile conseguiu conter os atacantes sem muita dificuldade e ainda ia ao ataque. Aos 17 minutos, em escanteio batido por Forlán, Victorino, livre na marca do pênalti, cabeceou por cima do gol de Perez, assustando a torcida mexicana.

Guardado acerta o travessão uruguaio

Aos 20 minutos, Álvaro Pereira recebeu livre pela esquerda e, ao invés de passar para Forlán, que pedia no meio da área, decidiu chutar em gol, mandando a bola para fora. No lance seguinte, Guardado acertou um belo chute de fora da área e acertou o travessão de Muslera. As duas equipes jogavam de forma aberta, buscando a vitória e a liderança do grupo.

A partir dos 38 minutos do primeiro tempo, as duas equipes diminuíram o ritmo de jogo, especialmente por saber que, na outra partida do grupo, a África do Sul já vencia os franceses por 2 a 0 em Bloemfontein. Os uruguaios, no entanto, ainda tentaram mais uma vez ir ao ataque, e foram bem sucedidos. Após cruzamento perfeito de Cavani da direita, Suárez cabeceou livre, no segundo pau, abrindo o placar aos 43 minutos. Pouco depois do gol, um torcedor mexicano invadiu o gramado com uma bandeira do país nos ombros, mas foi contido pelos seguranças. O Uruguai ia para o intervalo vencendo por 1 a 0, resultado que, combinado com a vitória parcial da África do Sul, classificava os dois latino-americanos às oitavas.

Javier Aguirre manda o time para o ataque no segundo tempo

Na volta para o segundo tempo, os mexicanos voltaram com mais um atacante no time: Pablo Barrera em lugar do jovem meia Andrés Guardado. A mudança, no entanto, não alterou o panorama do jogo. Os uruguaios seguiam pressionando e buscando o segundo gol, principalmente com Cavani pela direita. Sem o auxílio de Guardado, Giovani dos Santos ficou encarregado da criação de jogadas da equipe. Mal em campo, ele não conseguiu levar o time ao ataque.

Os uruguaios, por sua vez, se aproximavam do segundo gol. Aos oito minutos, em falta cobrada por Forlán, Lugano cabeceou para ótima defesa de Perez. No rebote, Álvaro Pereira chutou em cima da zaga mexicana, perdendo grande oportunidade. O México carecia de um meia de ligação, já que seus atacantes estavam isolados, e eram facilmente neutralizados pela defesa uruguaia.

A entrada de Hernandez no lugar de Blanco foi a última tentativa do técnico mexicano de dar agressividade ao seu time. As mudanças de Javier Aguirre tiveram seu primeiro efeito aos 19 minutos, quando Barrera conseguiu um ótimo cruzamento da direita e Rodríguez, livre na pequena área, cabeceou para fora, perdendo a melhor oportunidade do México na partida.

Sa metade do segundo tempo em diante, o México passou a jogar mais no campo do Uruguai, que, fechado, aguardava a chance de puxar os contra-ataques. No banco mexicano, a notícia de que a França havia feito um gol contra a África do Sul foi comemorada como se o time tivesse feito um gol, já que o resultado melhorava as chances mexicanas de avançar mesmo se sofresse mais um gol.

Conforme o tempo passava, o Uruguai se retraía, se defendendo e fazendo o tempo passar. Os mexicanos, por sua vez, se mostravam irritados e discutiam com os sul-americanos em campo. Rodríguez e Forlán se estranharam, mas foram rapidamente advertidos verbalmente pelo árbitro, que foi econômico da aplicação de cartões. Aos 38 minutos, Franco quase aproveitou uma rara falha da defesa uruguaia, mas não dominou a bola na pequena área.

Nos acréscimos, o México ainda tentou empatar com um chute de fora da área de Giovani dos Santos, que passou longe do gol de Muslera. Como o resultado garantia as duas equipes na próxima fase do Mundial, os jogadores tocaram a bola e esperaram o apito final do árbitro, que aconteceu aos 48 minutos, para alívio e comemoração de todos os jogadores e membros das comissões técnicas, que festejaram muito no gramado. Luis Suárez, autor do gol da vitória uruguaia, foi eleito pelo site da Fifa como o melhor jogador da partida.

MÉXICO 0 X 1 URUGUAI
Perez, Osorio, Moreno (Castro), Rodríguez e Salcido; Rafa Márquez, Guardado (Barrera) e Torrado; Giovani dos Santos, Franco e Blanco (Hernandez).Muslera; Lugano, Victorino e Fucile; Maxi Pereira, Arévalo, Pérez e Álvaro Pereira (Scotti); Forlán, Suárez (Alvaro Fernandez) e Cavani.
Técnico: Javier Aguirre.Técnico: Oscar Tabárez.
Gols: Suárez, aos 43 do primeiro tempo
Cartões amarelos: Fucile (Uruguai); Hernandez e Castro (México)
Estádio: Royal Bafokeng Stadium (Rustemburgo). Data: 22/06/2010.Árbitro: Victor Kasai (HUN). Assistentes: Gabor Heros (HUN) e Tibor Vamos (HUN). Público: 33.425

Argentina 100% acorda no 2° tempo, e vence a Grécia por 2x0

Grécia
Grécia
0 x 2
Argentina
Argentina

Messi acorda no fim, mistão dá conta do recado, e Argentina pega o México


Com braçadeira de capitão e figurino que Maradona vestiu em 1994 e 1986, camisa 10 mantém o jejum de gols, mas ajuda a bater a Grécia por 2 a 0


maradona palermo  argentina x grécia

O capitão da Argentina entrou em campo para enfrentar a Grécia nesta terça-feira de uniforme azul escuro, tarja no braço esquerdo, número 10 nas costas e status de dono do time. No estádio Peter Mokaba, em Polokwane, Lionel Messi era uma cópia fiel do Maradona de 1994, que vestiu o mesmo figurino há 16 anos para fazer seu último gol em Copas, justamente contra os gregos. Com o Pibe à beira do campo, Messi não chegou a brilhar. Mas acordou nos minutos finais, acertou uma bola na trave e viu o mistão dos hermanos vencer por 2 a 0, garantindo o primeiro lugar do grupo B e o passaporte para enfrentar o México nas oitavas de final.

Os gols saíram dos pés de Demichelis – justo ele, criticado por lambanças anteriores – e Palermo, que entrou no segundo tempo. Bem marcado, Messi demorou para justificar as coincidências com Maradona. Ganhou a braçadeira que vinha sendo usada por Mascherano e não chegou a repetir atuações históricas como a de seu atual técnico no Mundial do México, em 1986, com o gol de placa e a Mão de Deus que completam exatos 24 anos nesta terça. Naquela ocasião, a Argentina também jogou de azul, contra uma Inglaterra que vestia branco feito os gregos de agora.

A dois dias de completar 23 anos, Messi tornou-se o capitão mais jovem da história argentina em Mundiais, superando Passarella, que em 1978 tinha 25. Em 1986, Maradona foi o capitão com 26. O treinador cumpriu a promessa de poupar seus jogadores (só Samuel está machucado e Gutierrez suspenso) e escalou apenas quatro titulares: Messi, o goleiro Romero, o zagueiro Demichelis e o meia Verón, recuperado de lesão.

A Argentina termina a primeira fase com nove pontos, três vitórias, sete gols marcados e apenas um sofrido. No outro jogo do grupo B, Coreia do Sul e Nigéria empataram em 2a2. Melhor para os coreanos, que avançam em segundo lugar, com quatro pontos, para encarar o Uruguai. Gregos, com três, e nigerianos, com um, estão fora da Copa.

O jogo

Antes de a bola rolar em Polokwane, um momento família. Carlitos Tevez, que não jogou, foi até a torcida e pegou a filha no colo. Dentro do gramado, virou a menina de cabeça para baixo, a colocou nas costas, caminhou de mãos dadas e se divertiu como se estivesse no quintal de casa.

Do outro lado, o técnico Otto Rehhagel não queria saber de brincadeira. Ainda confiante na classificação, ele não se expôs diante do time B de Don Diego: deixou Samaras solitário no ataque e armou sua retranca, com Sokratis na cola de Messi.

Se a intenção dos gregos era amarrar o jogo, o primeiro tempo foi um sucesso: pouca coisa aconteceu no gramado. Os primeiros lances de perigo só vieram aos 17 minutos, quando o goleiro Tzorvas fez duas boas defesas em chutes de Agüero (dentro da área) e Verón (fora dela).

Messi só deu as caras aos 22, quando driblou Sokratis e levou a primeira pancada do dia. Por falar em pancada, Papadopoulos levou a pior numa dividida e deixou o campo com a boca sangrando. Voltou com um gigantesco chumaço de algodão na boca.

Como a Grécia não incomodou durante todo o primeiro tempo, a Argentina resolveu agir. Tudo bem que as duas melhores chances só vieram aos 45 minutos. Primeiro com Máxi Rodriguez, que recebeu livre na área e bateu para a defesa de Tzorvas. O goleiro apareceu de novo logo em seguida, espalmando para escanteio um chute de Messi, que deu um corte seco no zagueiro e bateu de fora da área.

Na saída para o intervalo, Maradona parecia bravo. Ao contrário dos dois primeiros jogos, quando cumprimentou todos os jogadores, caminhou direto para o túnel com cara de poucos amigos.

Logo no segundo minuto da etapa final, Demichelis deixou o Pibe mais zangado ainda. Após falhar grosseiramente no gol da Coreia do Sul na rodada passada, o camisa 2 caiu sentado em disputa de bola com Samaras, que recebeu lançamento longo, passou pelo zagueiro, invadiu a área e bateu cruzado, rente à trave de Romero. Do lado de fora, Maradona só cruzava os braços.

Os gregos apostavam em Samaras contra a duvidosa defesa argentina. Mas o camisa 7 ficava sozinho na frente, recebendo chutões. Do outro lado, Messi rodava de um lado para o outro. Parecia procurar Tevez, Di Maria, Higuaín... chegou a trombar com Maxi Rodríguez, que não saiu de sua frente em uma jogada aos oito. Quatro minutos depois, o outro Rodríguez, Clemente, arriscou de longe, para fora.

A torcida argentina, maioria entre os 38.891 presentes no estádio Peter Mokaba, se empolgou. Mas os hermanos só voltaram a ter uma chance dez minutos depois. A antepenúltima de Messi. Em uma falta de longe, o camisa 10 bateu bem, e Tzorvas salvou.

O gol argentino começou a amadurecer aos 24. Verón cobrou escanteio, Demichelis raspou de cabeça, a bola ficou com Bolatti na pequena área e o volante chutou em cima do goleiro. Cinco minutos depois, uma cena digna de “Trapalhões” na defesa grega. Tzorvas chutou a bola, mas ela bateu em Moras e saiu. O goleiro ficou zangado e reclamou do posicionamento do volante.

Aos 32, enfim, o gol argentino. Messi cobrou escanteio da esquerda, e Demichelis se redimiu das lambanças. Ele cabeceou, a bola bateu no braço de Diego Milito e voltou para o zagueiro, que encheu o pé: 1 a 0, 100% de aproveitamento. A torcida pediu “vamos, vamos”, e a Argentina foi.

Messi ainda teve mais duas oportunidade. Uma aos 40, resultado de uma tabelinha com Di Maria e um chute de fora da área que explodiu na trave. Depois, aos 43, costurou de novo a defesa adversária e bateu para mais uma defesa de Tzorvas. Desta vez, a Jabulani sobrou redonda para Martin Palermo. O atacante empurrou para dentro e fechou o placar em 2 a 0. Messi não balançou a rede, mas ao menos justificou a braçadeira que carregava no braço.

Demichelis Argentina gol

maradona argentina x grécia

Créditos: globo.com


GRÉCIA 0 X 2 ARGENTINA
Tzorvas, Kyrgiakos, Vyntra, Papadopoulos e Torosidis (Patsa); Moras, Tziolis, Sokratis, Karagounis (Spyropoulos) e Katsouranis (Ninis); Samaras.Romero, Burdisso, Otamendi, Demichelis e C. Rodriguez; Bolatti, Verón e Máxi Rodriguez (Di Maria); Messi, Agüero (Pastore) e Milito (Palermo)
Técnico: Otto RehhagelTécnico: Diego Maradona
Gols: Demichelis, aos 32, Palermo, aos 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Katsouranis, aos 29 do primeiro tempo, Bolatti, aos 31 do segundo.
Estádio: Peter Mokaba (em Polokwane). Data: 22/6/2010. Horário:15h30m. Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão). Assistentes:Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão) e Rafael Ilyasov (Uzbequistão).



domingo, 20 de junho de 2010